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Registo de autoridade

Escola de Educação Física das Faculdades Católicas

  • 1952-1953

Em 8 de fevereiro de 1952, iniciaram-se as atividades da primeira Escola de Educação Física do Estado de Minas Gerais, de caráter público, no governo Juscelino Kubitschek. A Escola era vinculada à Diretoria de Esportes de Minas Gerais e mantida com verba mensal vinda da Loteria de Minas, garantida pelo Decreto Federal n. 31.761, de 12 de novembro de 1952. No mesmo ano foi criada também em Belo Horizonte a Escola de Educação Física das Faculdades Católicas, mantida pela Sociedade Mineira de Cultura. Nessas Escolas funcionavam cinco cursos: Superior de Educação Física, Educação Física Infantil, Técnica Esportiva, Medicina Especializada e Massagem Especializada.

Os currículos das duas escolas eram idênticos. Tal organização baseava-se naquele da Escola Nacional de Educação Física e Desportos (ENEFD), Rio de Janeiro, conforme Decreto-lei 1212, de 17 de abril de 1939(1). Nas Escolas mineiras, a única diferença estava na inclusão da disciplina Cultura Religiosa, no curso das Faculdades Católicas.

No dia 30 de setembro de 1953 aconteceu a fusão das escolas mineiras, em acordo firmado por Juscelino Kubitschek e Dom Cabral, sendo denominada, a partir daí, Escola de Educação Física de Minas Gerais (EEFMG). Possivelmente problemas financeiros e uma pequena demanda de alunos inviabilizavam a existência de ambas, isoladamente. A nova Escola passou então a ter uma organização mista, sendo mantida com recursos da Diretoria de Esportes do Estado e tendo orientação pedagógica vinculada ao Conselho Diretor da Sociedade Mineira de Cultura. A oficialização da fusão, com o reconhecimento federal da instituição, foi homologado em 13 de abril de 1955. A base curricular da Escola de Educação Física de Minas Gerais manteve estrutura similar àquele que vigorava na Escola do Estado, com a inclusão da disciplina Cultura Religiosa, já existente nos cursos das Faculdades Católicas. No que diz respeito à coordenação das atividades da Escola, os assuntos administrativos e educacionais eram decididos pela Direção, pelo Conselho Técnico Administrativo (CTA) e pela Congregação.

Indícios apontam que, nessas condições de funcionamento, a Escola procurou ter certa visibilidade no cenário da Educação Física estadual e nacional. Além dos cursos regulares, realizou atividades de formação destinadas a um público amplo, com o apoio financeiro do Governo de Bias Fortes, tais como as “Jornadas Internacionais de Educação Física”(2) e a publicação, por algum tempo, de um jornal denominado “Educação Física” (Linhales e Lima, 2010).

A Escola experimentou a partir de 1961 sérios problemas políticos e financeiros que quase levaram ao seu desaparecimento, pois o financiamento do Estado foi reduzido no governo de Magalhães Pinto. A EEFMG deixou de publicar o seu jornal “Educação Física” e, nos anos seguintes, não promoveu outras Jornadas Internacionais. Cerca de 50 bolsas de estudo ofertadas aos alunos provenientes de cidades do interior do Estado foram cortadas. Aos professores, funcionários e alunos faltaram recursos para continuar as atividades normais (Campos, 2007).

Em 1964, ano de golpe militar, a crise chega ao limite. Uma comissão de alunos da Escola vai ao governador Magalhães Pinto e é recebida no Palácio da Liberdade em 29 de setembro. A Escola chegou a encerrar suas atividades temporariamente na expectativa de uma reação do governo. O seu diretor naquele período, Prof. Herbert de Almeida Dutra, recorreu a diferentes instâncias governamentais nacionais e dos Estados Unidos da América solicitando que a Escola fosse incluída entre as beneficiadas pelo Plano Educacional de auxílio à América do Sul. Além disso, escreveu também ao presidente do Brasil, General Humberto de Alencar Castelo Branco, mas seus apelos que não tiveram resultado. Em 1965, a Escola passou pelo momento mais difícil e os funcionários decidiram paralisar as atividades. Os alunos, de pronto, aderiram ao movimento.

Mesmo assim, a EEFMG buscou afirmar-se como lugar de referência da Educação Física mineira. A documentação, objeto desse Inventário, confirma a realização de variadas ações, para além da oferta regular de seus cursos. Foi espaço de implantação de uma política de formação de professores denominada PREMEM (Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Médio) e foi também instituição oficialmente designada pelo governo estadual para coordenar e realizar os concursos de provimento de cadeiras” e os “exames de suficiência” relativos à contratação de professores para a disciplina Educação Física das escolas estaduais secundárias (Oliveira, 2014).

A situação precária de funcionamento da Escola perdurou nos anos seguintes e, foi naquela conjuntura, que uma alternativa foi ganhando força: os seus membros entenderam que a situação pela qual a instituição passava somente seria resolvida em definitivo com a sua federalização, ou seja, a Escola deveria passar a pertencer à Universidade Federal de Minas Gerais, alternativa cogitada desde 1963.

A partir de 1966, estudos foram realizados com o intuito de implementar uma ampla reforma universitária no Brasil, que se efetivou com a Lei 5540/68. Naquele contexto de intervenção militar nas universidades, em 21 de novembro de 1969, a Escola de Educação Física de Minas Gerais foi agregada à Universidade Federal de Minas Gerais, por meio do Decreto-Lei nº 997. A inserção definitiva deu-se com a instalação da Congregação da Escola de Educação Física, em 1973.

Notas:

1 - Nesse decreto foi estabelecido que a ENEFD, da Universidade do Brasil, serviria de base para outras escolas e, com isso, conferindo unidade teórica e prática à formação profissional em Educação Física no país.

2 - Entre 1957 e 1962, foram realizadas cinco “Jornadas Internacionais de Educação Física”, patrocinadas com recursos do governo estadual (Lima, 2012).

Escola de Educação Física de Minas Gerais

  • Pessoa coletiva
  • 1953-1969

Em 8 de fevereiro de 1952, iniciaram-se as atividades da primeira Escola de Educação Física do Estado de Minas Gerais, de caráter público, no governo Juscelino Kubitschek. A Escola era vinculada à Diretoria de Esportes de Minas Gerais e mantida com verba mensal vinda da Loteria de Minas, garantida pelo Decreto Federal n. 31.761, de 12 de novembro de 1952. No mesmo ano foi criada também em Belo Horizonte a Escola de Educação Física das Faculdades Católicas, mantida pela Sociedade Mineira de Cultura. Nessas Escolas funcionavam cinco cursos: Superior de Educação Física, Educação Física Infantil, Técnica Esportiva, Medicina Especializada e Massagem Especializada.

Os currículos das duas escolas eram idênticos. Tal organização baseava-se naquele da Escola Nacional de Educação Física e Desportos (ENEFD), Rio de Janeiro, conforme Decreto-lei 1212, de 17 de abril de 1939(1). Nas Escolas mineiras, a única diferença estava na inclusão da disciplina Cultura Religiosa, no curso das Faculdades Católicas.

No dia 30 de setembro de 1953 aconteceu a fusão das escolas mineiras, em acordo firmado por Juscelino Kubitschek e Dom Cabral, sendo denominada, a partir daí, Escola de Educação Física de Minas Gerais (EEFMG). Possivelmente problemas financeiros e uma pequena demanda de alunos inviabilizavam a existência de ambas, isoladamente. A nova Escola passou então a ter uma organização mista, sendo mantida com recursos da Diretoria de Esportes do Estado e tendo orientação pedagógica vinculada ao Conselho Diretor da Sociedade Mineira de Cultura. A oficialização da fusão, com o reconhecimento federal da instituição, foi homologado em 13 de abril de 1955. A base curricular da Escola de Educação Física de Minas Gerais manteve estrutura similar àquele que vigorava na Escola do Estado, com a inclusão da disciplina Cultura Religiosa, já existente nos cursos das Faculdades Católicas. No que diz respeito à coordenação das atividades da Escola, os assuntos administrativos e educacionais eram decididos pela Direção, pelo Conselho Técnico Administrativo (CTA) e pela Congregação.

Indícios apontam que, nessas condições de funcionamento, a Escola procurou ter certa visibilidade no cenário da Educação Física estadual e nacional. Além dos cursos regulares, realizou atividades de formação destinadas a um público amplo, com o apoio financeiro do Governo de Bias Fortes, tais como as “Jornadas Internacionais de Educação Física”(2) e a publicação, por algum tempo, de um jornal denominado “Educação Física” (Linhales e Lima, 2010).

A Escola experimentou a partir de 1961 sérios problemas políticos e financeiros que quase levaram ao seu desaparecimento, pois o financiamento do Estado foi reduzido no governo de Magalhães Pinto. A EEFMG deixou de publicar o seu jornal “Educação Física” e, nos anos seguintes, não promoveu outras Jornadas Internacionais. Cerca de 50 bolsas de estudo ofertadas aos alunos provenientes de cidades do interior do Estado foram cortadas. Aos professores, funcionários e alunos faltaram recursos para continuar as atividades normais (Campos, 2007).

Em 1964, ano de golpe militar, a crise chega ao limite. Uma comissão de alunos da Escola vai ao governador Magalhães Pinto e é recebida no Palácio da Liberdade em 29 de setembro. A Escola chegou a encerrar suas atividades temporariamente na expectativa de uma reação do governo. O seu diretor naquele período, Prof. Herbert de Almeida Dutra, recorreu a diferentes instâncias governamentais nacionais e dos Estados Unidos da América solicitando que a Escola fosse incluída entre as beneficiadas pelo Plano Educacional de auxílio à América do Sul. Além disso, escreveu também ao presidente do Brasil, General Humberto de Alencar Castelo Branco, mas seus apelos que não tiveram resultado. Em 1965, a Escola passou pelo momento mais difícil e os funcionários decidiram paralisar as atividades. Os alunos, de pronto, aderiram ao movimento.

Mesmo assim, a EEFMG buscou afirmar-se como lugar de referência da Educação Física mineira. A documentação, objeto desse Inventário, confirma a realização de variadas ações, para além da oferta regular de seus cursos. Foi espaço de implantação de uma política de formação de professores denominada PREMEM (Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Médio) e foi também instituição oficialmente designada pelo governo estadual para coordenar e realizar os concursos de provimento de cadeiras” e os “exames de suficiência” relativos à contratação de professores para a disciplina Educação Física das escolas estaduais secundárias (Oliveira, 2014).

A situação precária de funcionamento da Escola perdurou nos anos seguintes e, foi naquela conjuntura, que uma alternativa foi ganhando força: os seus membros entenderam que a situação pela qual a instituição passava somente seria resolvida em definitivo com a sua federalização, ou seja, a Escola deveria passar a pertencer à Universidade Federal de Minas Gerais, alternativa cogitada desde 1963.

A partir de 1966, estudos foram realizados com o intuito de implementar uma ampla reforma universitária no Brasil, que se efetivou com a Lei 5540/68. Naquele contexto de intervenção militar nas universidades, em 21 de novembro de 1969, a Escola de Educação Física de Minas Gerais foi agregada à Universidade Federal de Minas Gerais, por meio do Decreto-Lei nº 997. A inserção definitiva deu-se com a instalação da Congregação da Escola de Educação Física, em 1973.

Notas:

1 - Nesse decreto foi estabelecido que a ENEFD, da Universidade do Brasil, serviria de base para outras escolas e, com isso, conferindo unidade teórica e prática à formação profissional em Educação Física no país.

2 - Entre 1957 e 1962, foram realizadas cinco “Jornadas Internacionais de Educação Física”, patrocinadas com recursos do governo estadual (Lima, 2012).

Escola de Educação Física do Estado de Minas Gerais

  • Pessoa coletiva
  • 1952-1953

Em 8 de fevereiro de 1952, iniciaram-se as atividades da primeira Escola de Educação Física do Estado de Minas Gerais, de caráter público, no governo Juscelino Kubitschek. A Escola era vinculada à Diretoria de Esportes de Minas Gerais e mantida com verba mensal vinda da Loteria de Minas, garantida pelo Decreto Federal n. 31.761, de 12 de novembro de 1952. No mesmo ano foi criada também em Belo Horizonte a Escola de Educação Física das Faculdades Católicas, mantida pela Sociedade Mineira de Cultura. Nessas Escolas funcionavam cinco cursos: Superior de Educação Física, Educação Física Infantil, Técnica Esportiva, Medicina Especializada e Massagem Especializada.

Os currículos das duas escolas eram idênticos. Tal organização baseava-se naquele da Escola Nacional de Educação Física e Desportos (ENEFD), Rio de Janeiro, conforme Decreto-lei 1212, de 17 de abril de 1939(1). Nas Escolas mineiras, a única diferença estava na inclusão da disciplina Cultura Religiosa, no curso das Faculdades Católicas.

No dia 30 de setembro de 1953 aconteceu a fusão das escolas mineiras, em acordo firmado por Juscelino Kubitschek e Dom Cabral, sendo denominada, a partir daí, Escola de Educação Física de Minas Gerais (EEFMG). Possivelmente problemas financeiros e uma pequena demanda de alunos inviabilizavam a existência de ambas, isoladamente. A nova Escola passou então a ter uma organização mista, sendo mantida com recursos da Diretoria de Esportes do Estado e tendo orientação pedagógica vinculada ao Conselho Diretor da Sociedade Mineira de Cultura. A oficialização da fusão, com o reconhecimento federal da instituição, foi homologado em 13 de abril de 1955. A base curricular da Escola de Educação Física de Minas Gerais manteve estrutura similar àquele que vigorava na Escola do Estado, com a inclusão da disciplina Cultura Religiosa, já existente nos cursos das Faculdades Católicas. No que diz respeito à coordenação das atividades da Escola, os assuntos administrativos e educacionais eram decididos pela Direção, pelo Conselho Técnico Administrativo (CTA) e pela Congregação.

Indícios apontam que, nessas condições de funcionamento, a Escola procurou ter certa visibilidade no cenário da Educação Física estadual e nacional. Além dos cursos regulares, realizou atividades de formação destinadas a um público amplo, com o apoio financeiro do Governo de Bias Fortes, tais como as “Jornadas Internacionais de Educação Física”(2) e a publicação, por algum tempo, de um jornal denominado “Educação Física” (Linhales e Lima, 2010).

A Escola experimentou a partir de 1961 sérios problemas políticos e financeiros que quase levaram ao seu desaparecimento, pois o financiamento do Estado foi reduzido no governo de Magalhães Pinto. A EEFMG deixou de publicar o seu jornal “Educação Física” e, nos anos seguintes, não promoveu outras Jornadas Internacionais. Cerca de 50 bolsas de estudo ofertadas aos alunos provenientes de cidades do interior do Estado foram cortadas. Aos professores, funcionários e alunos faltaram recursos para continuar as atividades normais (Campos, 2007).

Em 1964, ano de golpe militar, a crise chega ao limite. Uma comissão de alunos da Escola vai ao governador Magalhães Pinto e é recebida no Palácio da Liberdade em 29 de setembro. A Escola chegou a encerrar suas atividades temporariamente na expectativa de uma reação do governo. O seu diretor naquele período, Prof. Herbert de Almeida Dutra, recorreu a diferentes instâncias governamentais nacionais e dos Estados Unidos da América solicitando que a Escola fosse incluída entre as beneficiadas pelo Plano Educacional de auxílio à América do Sul. Além disso, escreveu também ao presidente do Brasil, General Humberto de Alencar Castelo Branco, mas seus apelos que não tiveram resultado. Em 1965, a Escola passou pelo momento mais difícil e os funcionários decidiram paralisar as atividades. Os alunos, de pronto, aderiram ao movimento.

Mesmo assim, a EEFMG buscou afirmar-se como lugar de referência da Educação Física mineira. A documentação, objeto desse Inventário, confirma a realização de variadas ações, para além da oferta regular de seus cursos. Foi espaço de implantação de uma política de formação de professores denominada PREMEM (Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Médio) e foi também instituição oficialmente designada pelo governo estadual para coordenar e realizar os concursos de provimento de cadeiras” e os “exames de suficiência” relativos à contratação de professores para a disciplina Educação Física das escolas estaduais secundárias (Oliveira, 2014).

A situação precária de funcionamento da Escola perdurou nos anos seguintes e, foi naquela conjuntura, que uma alternativa foi ganhando força: os seus membros entenderam que a situação pela qual a instituição passava somente seria resolvida em definitivo com a sua federalização, ou seja, a Escola deveria passar a pertencer à Universidade Federal de Minas Gerais, alternativa cogitada desde 1963.

A partir de 1966, estudos foram realizados com o intuito de implementar uma ampla reforma universitária no Brasil, que se efetivou com a Lei 5540/68. Naquele contexto de intervenção militar nas universidades, em 21 de novembro de 1969, a Escola de Educação Física de Minas Gerais foi agregada à Universidade Federal de Minas Gerais, por meio do Decreto-Lei nº 997. A inserção definitiva deu-se com a instalação da Congregação da Escola de Educação Física, em 1973.

Notas:

1 - Nesse decreto foi estabelecido que a ENEFD, da Universidade do Brasil, serviria de base para outras escolas e, com isso, conferindo unidade teórica e prática à formação profissional em Educação Física no país.

2 - Entre 1957 e 1962, foram realizadas cinco “Jornadas Internacionais de Educação Física”, patrocinadas com recursos do governo estadual (Lima, 2012).

Escola de Educação Física da Universidade Federal de Minas Gerais

  • Pessoa coletiva
  • 1969-1979

A partir do ano de 1966 foram realizados estudos com o intuito de implementar uma ampla reforma universitária no Brasil, que se efetivou com a Lei 5540/68. Nesta nova circunstância, em 21 de novembro de 1969, a Escola de Educação Física de Minas
Gerais foi agregada à Universidade Federal de Minas Gerais, por meio do Decreto-Lei nº 997. A inserção definitiva deu-se com a instalação da Congregação da Escola de Educação Física, em 1973. Em função das condições precárias de funcionamento em
âmbito estadual, a federalização já vinha sendo cogitada pela comunidade da Escola desde 1963.
A integração à UFMG trouxe mudanças significativas, que se configuram num momento de inflexão na estrutura da Escola, coordenação e funcionamento. Foi preciso se adaptar às especificidades da Universidade, com impactos sobre a
organização do ensino e da administração, do corpo docente e discente e dos funcionários. Os cursos oferecidos foram reestruturados para se adequarem ao regimento específico da UFMG. Permaneceu a oferta do curso Superior em Educação
Física. O curso de Educação Física Infantil, por exemplo, foi paulatinamente desativado. Desde 1974, uma nova proposta curricular para a Licenciatura em Educação Física foi elaborada e enviada ao Conselho de Graduação e à Coordenação de Ensino e Pesquisa da UFMG. Todavia, depois de alguns ajustes e reformulações, sua aprovação definitiva aconteceu em 1977.
Uma vez inserida na Universidade, houve também a construção de sua sede no Campus Pampulha, inaugurada em 12 de dezembro de 1977, depois de cinco anos de construção, com uma área de 12 mil metros quadrados. Nessa mesma década de
1970 também foi construído o Centro Esportivo Universitário, instituição anexa à Escola, onde aconteciam as aulas de Educação Física ofertadas para os outros cursos superiores da UFMG, sob responsabilidade da Escola.
No que diz respeito aos modelos que orientavam o curso, a década de 1970 foi marcada por iniciativas que contribuíram para consolidar a Escola de Educação Física da UFMG como lugar de formação profissional e também de produção de
conhecimento na área. Destaca-se, por exemplo, a parceria com a UFRJ em 1973, para a realização, em Minas Gerais, do “Projeto Brasil” de detecção de talentos esportivos e a criação do LAFISE (Laboratório de Fisiologia do Esforço), em 1976, o
primeiro centro de pesquisas científicas da Escola. Nessa mesma época aconteceu também o primeiro curso de pós-graduação (especialização) em Biomecânica, com a participação de professores estrangeiros. Muitos professores da Escola fizeram pós-graduação no exterior (EUA e Alemanha), com impactos diretos na abertura de novas frentes de estudos e pesquisas científicas na instituição. Tais renovações se estenderam para a década seguinte.
Essas parcerias – e outras iniciativas de intercâmbio internacional, ocorridas na Escola de Educação Física desde a década de 1950 – colocaram em circulação uma grande variedade de pressupostos pedagógicos, políticos e científicos, provenientes de países
considerados como referência na formação profissional da área, adotados como modelos, trouxeram consequências duradouras para o campo da Educação Física.
No ano de 1979 os cursos de graduação em Fisioterapia e Terapia Ocupacional iniciaram suas atividades na Escola de Educação Física. A criação desses dois novos cursos levou à ampliação no número de professores e alunos, bem como dos campos de atuação da Escola. O ano de 1979 é, portanto, importante marco da trajetória da Escola e define o encerramento do fundo aqui descrito.

Odilon Ferraz Barbosa

  • Pessoa singular
  • 20/02/1922 - 04/06/1988

Filiação: Carlos Barbosa e Lucília Ferraz Barbosa
Cônjuge: Dona Carmen

Formação Acadêmica:
Bacharel em Ciências Econômicas – Pela Faculdade de Ciências Econômicas, Administração e Finanças de Minas Gerais – 1946.
Licenciado em Educação Física na primeira turma pela Escola de Educação Física de Minas Gerais – 1955.
Formado em Técnico Desportivo (Futebol) – Pela Escola de Educação Física de Minas Gerais – 1956.

Fernando Campos Furtado

  • Pessoa singular
  • 04/01/1927 - 15/12/2017
  • Filiação: Joaquim Henrique Furtado de Mendonça e Presciliana Campos Furtado de Mendonça
  • Cônjuge: Maria Aparecida Davis Cunha
  • Formou em Educação Física pela Escola Nacional de Educação Física e Desportos da Universidade do Brasil, Rio de Janeiro, 1952.

Residiu em Pará de Minas de 1936 a 1944, onde foi sócio atleta de futebol do Paraense E. C. (1942-43). Em 1944 se mudou para Ouro Preto onde foi sócio atleta de futebol do Tabajaras S. C. (1944-48). Selecionou e dirigiu como técnico e jogador as equipes de basquete, voleibol e futebol dos colégios Arquidiocesano e Municipal Alfredo Baeta. Em 1949 antes de se mudar para o Rio de Janeiro, passou por Belo Horizonte e treinou como convidado no Clube Atlético Mineiro. No Rio trabalhou no Banco Mineiro, após um ano na cidade carioca ingressou na faculdade de Educação Física da Universidade do Brasil. Conquistou o campeonato interno de Boxe (meio pesado) e disputou vários campeonatos universitários nas modalidades de voleibol, basquete e futebol. Em 1951 foi aprovado como goleiro do Fluminense Futebol Clube onde dividia seus horários com os estudos, formando-se em Educação Física 1952.

Herbert de Almeida Dutra

  • Pessoa singular
  • 11/06/1923 - 18/06/2001

Filiação: Saulo Dutra Nicácio e Maria Almeida Dutra
Natural de Belo Horizonte - MG
Cônjuge: Edelweiss Roedel Galvão Dutra
Formação Acadêmica

  • Técnica Desportiva, Escola Nacional de Educação Física, Universidade do Brasil, Rio de Janeiro, 1944.
  • Ensino Superior (graduação), Bacharel em Direito, Universidade de Minas Gerais, 1957.
  • Pós- graduação em Administração Pública, Escola Brasileira de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas, 1982-1983.

Dietmar Martin Samulski

  • Pessoa singular
  • 07/02/1950 - 01/12/2012

Filiação: Else Samulski e Henz Samulski
Nascimento: 07/02/1950, Gummersbach - Alemanha Ocidental
Cônjuge: Walkiria Barcelos Bontempo Samulski
Falecimento: 01/12/2012

Formação Acadêmica:

  • Formou-se Educação Física na Escola Superior de Esportes de Colônia, Alemanha, 1974.
  • Formou-se em um curso básico em Psicologia na Universidade de Bonn, Alemanha, 1977.
  • Doutorado em Ciências do Esporte/Psicologia do Esporte na Escola Superior de Esportes de Colônia, Alemanha, 1985.

Edson Pisani Martini

  • Pessoa singular
  • 29 de abril de 1944 - 08 de fevereiro de 1992

Filiação: Evaristo Martini e Ilda Pisani Martini
Nascimento: 29 de abril de 1944
Cônjuge: Mariangela Oliveira Pisani Martini

Formação Acadêmica:
Formou-se em Educação Física pela Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1969.

Maria Aparecida de Souza Gerken

  • Pessoa singular

Maria Aparecida de Souza Gerken é professora do Colégio Técnico da Universidade Federal de Minas Gerais. Doutora em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da UFMG, mestre em Educação pela mesma instituição. Especialista em Educação Física Escolar pela PUC/MG (1994). Licenciada em Educação Física pela UFMG (1987). Orienta projetos de pesquisa nas áreas de Educação Física, dança e educação. Participa do Grupo de pesquisa em dança da EEFFTO/UFMG.